sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Términa a cidade do comércio



Nievo é um pequeno vilarejo de pescadores ao sul de Acácia, seus muitos moradores vivem principalmente da pesca e comércio dos produtos agrícolas, uma vez ao mês partem em uma viajem de 4 dias e meio até a cidade de Términa que é a capital de Acácia. É um lugar tranquilo perto do mar com seus muitos corais, tudo isso fazem de Nievo um lugar bom de se viver, mas não tão bom para jovens que estão acostumados a grandes metrópoles do Japão moderno. Depois dos eventos insanos, eles agora têm um tempo de sossego chegando ao vilarejo, Rou os fornece uma pequena casa vaga para descansarem, a casa era de paredes de bambu com teto de palha, dentro não havia muitos móveis apenas as camas que eram de palha forradas com pele de animal.
Anoitece e o local fica ainda mais tranquilo e com a paz do silencio ouvindo-se apenas o som das aguas, porque a casinha foi construída a beira da agua. Porem durante a noite Gael acorda ao ouvir alguns sons e se levanta para saber o que era, estava escuro, mas ele pode ver uma criaturinha pequena roubando alguns objetos da casa. Ele acorda todos os outros dentro da casa ao perseguir a criaturinha.
MogoMogo
- O que tá acontecendo – se levanta Yata irritado por ser acordado.
- Esse ladrãozinho estava aqui dentro e eu acabei acordando – Gael havia pegado o pequeno ladrão.
- Que porcaria é essa? – Reclama o Juzo.
- Quem é você? – Pergunta Gael.
- MogoMogo pede desculpa, MogoMogo não vai mais roubar.
- E como agente pode acreditar no MogoMogo?
- Vamos matar essa porcariasinha – disse Yata.
- Não por favor, MogoMogo promete.
De manhã Gael e seus companheiros levaram MogoMogo para Rou Shinpu.
- Você sabe o que é isso.
- Que incrível, isso é um Mogo fazia tempo que eu não via um eu acreditava que estava extinto.
- MogoMogo está extinto, eu sou o ultimo de minha espécie, eu odeio todos vocês – falou MogoMogo.
- Porque nos odeia MogoMogo.
- Porque foi por causa dos humanos que família de MogoMogo morreu.
Rou abaixa a cabeça lamentando.
- Eu entendo sua raiva MogoMogo, em seu lugar provavelmente eu também me sentiria assim, mas você tem que entender que nem todos os humanos são iguais – Falou Rou.
- Olha você pode ficar com a gente se quiser não precisa ficar roubando – Falou Gael ao MogoMogo.
Após este encontro inesperado MogoMogo se junta ao grupo, e Rou Shinpu os convida a acompanha-los na caravana em direção a Términa uma cidade em que o comércio era muito forte, os moradores do vilarejo sempre faziam essa viajem levando pesca e produtos das plantações. Todos então partem na viajem rumo a Términa atravessando pelo vale da caveira onde enfrentam muitas dificuldades como águias gigantes e perigos de desmoronamento visto que a estrada do vale era a beira de penhascos. Depois de 4 dias eles chegam a cidade e veem uma grande escadaria que subia. A cidade que era pavimentada e muito organizada com um chafariz no centro dela que a embelezava ainda mais, grandes feiras com todos os tipos de produtos, ferreiros, biblioteca era só algumas das coisas oferecidas por esta cidade.Lá eles então se separam Yata fica ajudando Rou em sua barraca de peixes, Gael procura algum ferreiro e Juzo desce as escadarias saindo da cidade para treinar.

Ordem de Captura - Parte 2



A princesa Hinna estava sozinha apreciando as flores do jardim da mansão no momento em que um guarda chega a ela ofegante.
Princesa Hinna Grandyonor
- Milady acabamos de avistar o capitão Darsh com seus cavaleiros vindo para cá.
- Infelizmente meu pai não está, diga a ele para se apresentar a sala de planejamento de meu pai que eu estarei lá para ouvir.
- Será feito imediatamente milady.
Darsh chega com seus homens ao portão principal da mansão, descendo de seu cavalo caminha com preça até um dos guardas parado no portão.
- Rápido informe ao rei que estou de volta.
- Capitão Darsh, capitão Darsh – corria ofegante o mesmo guarda que falará com a princesa – vossa majestade não está na mansão, a princesa Hinna mandou que você se apresente a sala de planejamento.
 - Vocês ficam aqui – falou Darsh aos seus cavaleiros que o acompanharam na viagem.
Ele então entra na mansão passando pelo grande salão redondo indo imediatamente a sala de planejamento. Ao chegar a porta dá fracas batidas para abrir a porta, dentro estava a princesa Hinna sentada junto a mesa que tinha um grande mapa de Acácia, a sala era muito luxuosa com um carpete elegante todo desenhado, uma cabeça de animal na parede bem atrás da mesa com o mapa, e também no local tinha vasos que mediam um metro de altura com grandes plantas dentro e para finalizar o que não podia faltar estantes com livros antigos.
- Milady.
- Senhor Darsh estou tão feliz em lhe ver, está mansão é tão grande e vazia que não tenho ninguém que queira conversar comigo.
Darsh dá um sorriso
- Seu Pai é muito ocupado a senhorita deve entender isso, e os guardas não podem deixar seus postos para ficar com você.
- Sim eu seu, mas mesmo assim... é tedioso.
- Não se preocupe, vamos fazer assim, vou falar com seu pai para permitir te levar para passear em uma carruagem até Términa o que que você acha?
- Sério! Você faria isso? Muito obrigado, você é mais gentil de todos os cavaleiros, Darsh.
Os dois então dão algumas risadas por alguns segundos.
- Há, já ia me esquecendo, preciso reportar o que aconteceu em minha viajem.
- Sim é verdade, meu pai não está, ele me pediu que você respondesse a mim.
- Sim milady. Nós encontramos os estrangeiros assim como o rei disse, eles estavam viajando junto com uma caravana de mercadores do vilarejo Nievo, porém, inesperadamente fomos atacados por bandidos que estavam em maior número, não tivemos outra escolha a não ser recuar. Peço perdão pela miserável falha, e aceito alegremente qualquer punição – disse ele de joelhos com a mão no peito.
- Darsh não seja duro com você mesmo, em nome de meu pai eu agradeço por servir lealmente e por agir astutamente colocando a segurança sua e de seus homens a frente. Quando meu pai chegar vou passar para ele suas palavras e pedirei que você seja recompensado – a princesa então dá um sorriso.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Em outro tempo



Uma caravana voltando para sua vila encontra três pessoas inconscientes com roupas queimadas no meio da estrada, os aldeões então os levam para dentro de uma carruagem. Quando recuperam a consciência dentro da carruagem, eles percebem que suas feridas tinham sido tradadas e estão com roupas diferentes, suas roupas antigas estavam todas chamuscadas devido ao atrito do portal. Junto com eles dentro da carruagem estava Rou Shinpu um homem idoso de barba grande e branca.
Rou Shinpu
- Onde nós estamos? – Pergunta Juzo pondo a mão sobre a cabeça.
- Estamos a caminho de nossa casa, encontramos vocês na estrada feridos, então trouxemos vocês conosco para ajuda-los. O que estavam fazendo lá?
- Em que ano nós estamos? – Perguntou Yata desconfiando das roupas e modo de falar de Rou Shinpu
- O que? que pergunta mais estranha. Posso dizer que é o trigésimo sexto ano do reinado de Foncer, rei de Acácia.
Eles estavam muito confusos com toda aquela situação, perguntando muitas coisas aquele homem, que por sua vez estava ainda mais confuso do que eles. A conversa é interrompida por vozes do lado de fora da carruagem que possuía um tecido de couro branco que a cobria por completo, as vozes eram acompanhadas por relinchos e por um corte no tecido feito por faca Gael podia ver seis cavaleiros interrompendo a marcha da caravana.
- Entregue-os! Eu sei que vocês têm com vocês estrangeiros, onde estão. Gael, Yata e Juzo! São os nomes deles e eu sei que estão em uma dessa carruagens.
Rou sai da carruagem para tentar conversar com os cavaleiros.
- Senhor Darsh não sabemos do que está falando, por favor nos deixe passar estamos voltando para a vila e em momento algum desviamos nosso caminho.
- Olhem em todas as carruagens – Ordenou Darsh aos dois cavaleiros que estavam detrás dele.
Gael pega uma espada velha que estava dentro da carruagem e faz um buraco na frente saindo em seguida bem ao lodo do cocheiro.
- Você! Peguem eles, estão nesta carruagem.
O restante do grupo já ia saindo pelo lado de trás, quando algumas pessoas de roupas pretas encapuzadas saiam de dentro da floresta e de cima das arvores com espadas e arcos enfrento os cavaleiros. Gael pula de cima da carruagem para atacar Darsh, as habilidades de combate do cavaleiro eram muito superiores e com um simples movimento ele o acerta com o machado, porém não com o lado cortante.
Darsh percebeu que continuar ali lutando era inútil e bateu em retirada junto com seus cavaleiros. E quando aqueles soldados aviam sumida da vista aquelas pessoas encapuzadas correram mergulhando para dentro da floresta.
- Vocês estão bem famosos – fala Rou Shinpu de uma maneira que parecia estar impressionado – aquele é um dos 6 cavaleiros guardiões de Acácia, se ele está atrás de vocês significa que são importantes.
- Mas nós nunca o vimos na vida, não somos desse mundo.
- Eu não entendo o que querem dizer com, não somos desse mundo, mas, ele os chamou por nome.